eram as armas para guerrear.
Ògún fazia as armas, mas fazia lentamente.
Osaguiã pediu a seu amigo Ògún urgência, Mas o ferreiro já fazia o
possível.
O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova
tardava como o tempo.
Tanto reclamou Osaguiã que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar
Ògún a apressar a fabricação.
Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ògún e seu sopro avivava
intensamente o fogo e o fogo aumentado de calor derretia o ferro mais
rapidamente.
Logo Ògún pode fazer muitas armas e com as armas Osaguiã venceu a
guerra.
Osaguiã veio então agradecer Ògún. E na casa de Ògún enamorou-se de
Oyá.
Um dia fugiram Osaguiã e Oyá, deixando Ògún enfurecido e sua forja
fria.
Quando mais tarde Osaguiã voltou à guerra e quando precisou de armas
muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja. E lá da casa de
Osaguiã, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja
de Ògún.
E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Osaguiã
da de Ògún.
E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais
pelo caminho, até chegar às chamas com furor atiçava.
E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o
chamou de vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a
fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ògún. Tão forte
que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores,
arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e
o povo chamava a isso tempestade.
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