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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O CARNAVAL E OS UMBANDISTAS

Particularmente, sou uma amante desta festa, porém, como médium umbandista, realmente acredito que devamos focar nas nossa defesas nessa epôca, manter a mente vigilante, anjo da guarda sempre aceso e redobrar a vigilância de enegias ao nosso redor, Entretanto, não precisamos deixar de nos divertir , temos apenas que ser cautelosos. É o famoso" Orai e Vigiai ".
Confio em meus guardiões e sei que eles fazem de tudo para me proteger.
Salve eles!

No período de carnaval, muitas pessoas acabam expondo tendências de cunho negativo e os desejos mais ocultos, desrespeitando-se moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo, consumos de drogas e libertinagem, o campo vibratório destas pessoas torna-se propício à atuação dos kiumbas (espíritos obsessores e zombeteiros). Por esse motivo, nos dias que antecedem ao carnaval, os umbandistas fazem firmezas de Exus a fim de fortalecerem-se contra a ação desses obsessores. Os guardiões têm por função impedir que essas energias invadam o espaço daqueles que não comungam com tais comportamentos. Os umbandistas não estão proibidos de brincar o carnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigo mesmos. Afinal, nosso corpo é o primeiro templo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

NÃO A MONOPOLIZAÇÃO DOS ORIXÁS !

Alguma pessoas devem estar a se perguntarem o porquê de eu postar sobre a qualidade dos Orixás, já que na Umbanda, não se trata da qualidade de cada um, mas do Orixá como um todo.
Aprendi com minha zeladora, que Orixá não esta monopolizado, e por isso, alguma pessoas confundem as estações, dizendo que este ou aquele Orixá, não pertence ao culto Umbandista.
 Acredito que Orixá e Orixá, em qualquer tempo e em qualquer espaço, pois são forças da natureza, o que difere é que cada casa espiritual, possui sua doutrina, e cabe aos médiuns se adequarem ás normas .O que não quer dizer, que Orixás " ditos " de Nações ou da dita " Umbanda Traçada " não venham a se manifestar em terreiros de Umbanda, o que pode ocorrer, é a diferença na manifestação dos falangeiros.
  Frequento terreiros de Umbanda há mais de quinze anos, e já frequentei Barracões de Nação Ketu e Jeju, como também já frequentei Umbanda traçada com Ketu. É óbvio que existem diferenças, pois cada um possuem seus ritos.
 O que devemos fazer como médiuns é estudar sobre a religião para que não possamos fazer confusões e fazer falsos julgamentos das religiões afro-descendente, pois todas partem de um só fundamento, que é o culto aos Orixás. 
Amo os Orixás!
E acredito que devemos nos unir num só ideal, que é o de lutarmos contra a Discriminação Religiosa que ainda hoje sentimos na pele.E deixar o resto por conta da espiritualidade, pois eles se entendem e se fazem entender...
E viva todos os Orixás!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

CARACTERÍSTICA DO ORIXÁ OXOSSI



Cor
Verde (No Candomblé: Azul Celeste Claro)
Fio de Contas
Verde Leitosas (Azul Turquesa, Azul Claro)
Ervas
Alecrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Peregum (verde), Taioba, Espinheira Santa, Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó. (Erva de Oxossi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara, Eucalipto)
Símbolo
Ofá (arco e flecha).
Pontos da Natureza
Matas
Flores
Flores do campo
Essências
Alecrim
Pedras
Esmeralda, Amazonita. (Turquesa, Quartzo Verde, Calcita Verde)
Metal
Bronze (Latão)
Saúde
Aparelho Respiratório
Planeta
Vênus
Dia da Semana
Quinta-feira
Elemento
Terra
Chakra
Esplênico
Saudação
Okê Arô (Odé Kokê Maior)
Bebida
Vinho tinto (água de coco, caldo de cana, aluá)
Animais
Tatu, Veado, Javali. (qualquer tipo de caça)
Comidas
Axoxô – milho com fatias de coco, Frutas.(Carne de caça, Taioba, Ewa - feijão fradinho torrado na panela de barro, papa de coco e frutas.)
Numero
6
Data Comemorativa
20 janeiro
Sincretismo:
S. Sebastião.
Incompatibilidades:
Mel, Cabeça de bicho (nos sacrifícios e alimentos), Ovo
Qualidades:
Êboalama, Orè, Inlé ou Erinlè, Fayemi, Ondun, Asunara, Apala, Agbandada, Owala, Kusi, Ibuanun, Olumeye, Akanbi, Alapade, Mutalambo

OXOSSI MATA O PASSÁRO DAS FEITICEIRAS


Todos os anos, para comemorar a colheita dos inhames, o rei de Ifé oferecia aos súditos uma grande festa. Naquele ano, a cerimônia transcorria normalmente, quando um pássaro de grandes asas pousou no telhado do palácio. O pássaro era monstruoso e aterrador. O povo, assustado, perguntava sobre sua origem.
A ave fora enviada pelas feiticeiras, a Iyá Mi Oxorongá, nossas mães feiticeiras ofendidas por não terem sido convidadas. O pássaro ameaçava o desenrolar das comemorações, o povo corria atemorizado. E o rei chamou os melhores caçadores do reino para abater a ave grande. De Ido, veio Oxotogum com suas vinte flechas. De More, veio Oxotogi com suas quarenta flechas. De Ilarê, veio Oxotadotá com suas cinqüenta flechas. Prometeram ao rei acabar com o perverso bicho, ou perderiam suas próprias vidas. Nada conseguiram, entretanto, as três odes. Gastaram suas flechas e fracassaram. Foram presos por ordem do rei.
Finalmente, de Irem, veio Oxotocanxoxô, o caçador de uma só flecha. Se fracassasse, seria executado junto com os que o antecederam. Temendo a vida do filho, a mãe do caçador foi ao babalaô e ele recomendou à mãe desesperada fazer um ebó que agradasse as feiticeiras. A mãe de Oxotocanxoxô sacrificou então uma galinha. Nesse momento, Oxotocanxoxô tomou o seu ofá, seu arco, apontou atentamente e disparou sua única flecha. E matou a terrível ave perniciosa. O sacrifício havia sido aceito. As Iyá Ni Oxorongá estavam apaziguadas. O caçador recebeu honrarias e metade das riquezas do reino. Os caçadores presos foram libertados e todos festejaram.
Todos cantaram em louvor a Oxotocanxoxô. O caçador ficou muito popular. Cantavam em sua honra, chamando-o de Oxóssi, que na língua do lugar que dizer “O guardião é Popular”. Desde então Oxóssi é o seu nome.

LENDA DE OXOSSI 2

Um certo dia, Orunmilá precisava de um pássaro raro para fazer um feitiço de Oxum. Ogum e Oxóssi saíram em busca da ave pela mata adentro, nada encontrando por dias seguidos.

Uma manhã, porém, restando-lhes apenas um dia para o feitiço, Oxóssi deparou com a ave e percebeu que só lhe restava uma única flecha. Mirou com precisão e a atingiu.

Quando voltou para a aldeia, Orunmilá estava encantado e agradecido com o feito do filho, sua determinação e coragem. Ofereceu-lhe a cidade de Keto para governar até sua morte, fazendo dele o orixá da caça e das flechas.

LENDA DE OXOSSI


COMO OXOSSI VIROU ORIXÁ?


Odé era um grande caçador. Certo dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá nem cumprir os ritos necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi.