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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

OS 12 MINISTROS DE XANGÔ.

Este tema vem mostrar, o conteúdo simbólico referente aos Doze Ministros de Xangô, dentro da Cabala da Umbanda.

Os Reis Iorubanos reivindicam Xangô como ancestral. Ele foi o quarto Rei legendário do Oyó. Diz a lenda que Xangô tinha poder de fazer cair o raio à vontade. Ele possuía, igualmente, os talismãs que lhe permitiam emitir fogo e flama pela boca e narinas, e foi assim que Xangô ganhou diversas guerras e anexou os territórios vizinhos do seu reino.

Oyó, capital de Iorubá - antigamente simples acampamento dos Nagôs, para a doma de búfalos - era governada por Abiodum, um dos primeiros Reis do povo Nagô, ele era amigo do seu povo, pois prosperava à olhos vivos e vistos. Com sua morte, sucedeu-o Awolé, que afinal, este abdicou em favor de Arogangam. Foi então que surgiu Bêri, depois chamado Xangô, daí por diante o povo passou a obedecê-lo em vez do Rei.

Xangô é o Orixá justiceiro, castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.

Na época de seu desaparecimento, houve uma tempestade de violência nunca vista, desabou sobre o mundo com trovoada e relâmpagos e raios, provocando uma grande chama na Terra; os homens da nação Nagô tiveram medo, e exclamaram: Xangô se tornou um Orixá; em seu desaparecimento Xangô leva consigo as favoritas, entre suas mulheres, Oxum e Oyá, para as nuvens.

Depois do seu desaparecimento, formou-se um Conselho de ministros encarregados de manter vivo o seu culto.

Esse Conselho foi organizado com os Doze ministros que, na Terra, o haviam acompanhado, Seis do lado direito, Seis do lado esquerdo.

Seus nomes dentro da Cabala de Umbanda:
Lado direito Lado esquerdo
Abiodum Are
Onikôy Otum
Aréssa Onanxôkum
Onanxokume Oko
Oba-telá Kaká
Olugbam Nfô e Ossis Onikôyi


Juntos, formam a geração onde os Doze Ministros, vêm representar:
Os do lado direito : Os Mestres
Os do lado esquerdo: Livre Arbítrio

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